O meio ambiente merece respeito em todos os níveis. Desde cada cidadão, urbano ou rural, jovem ou idoso, independentemente do nível de escolaridade, até as grandes instituições e empresas públicas e privadas, dos setores primário, secundário e terciário da economia mundial.
Vivemos em um único planeta e existem conexões ambientais entre todas as regiões da Terra. Para respeitar o ambiente é necessário educação, conhecimento e informação adequada. Mudanças de cultura e procedimentos exigem empenho e perseverança dos responsáveis pelas ações de alterações de comportamentos, sempre em busca de uma sociedade cada vez mais sustentável, que respeite as próximas gerações que habitarão o nosso planeta.
O Dia Mundial do Meio Ambiente, criado há cerca de 50 anos, em função da primeira conferência das Nações Unidas sobre o meio ambiente, na Suécia, ajuda a ampliar vozes e estimular incorporações de aprimoramentos ambientais.
É urgente avançarmos. Desde ações diárias e comportamentos individuais, incorporando hábitos mais adequados em nossos lares e ambientes de trabalho, até a elaboração e adoção de políticas públicas adequadas em nível regional, municipal, estadual, nacional e mundial.
Isso depende de muito diálogo, desprendimento e conhecimento. É necessário valorizar cada vez mais a ciência e a tecnologia na definição das melhores decisões e é fundamental uma comunicação de qualidade, para que todos tenham acesso aos procedimentos acordados.
Regulamentações que indiquem claramente as ações mais corretas e fiscalização para avaliar se as regras estão sendo seguidas são fundamentais. Aspectos ambientais devem ser inseridos em todos os níveis de educação e em todas as áreas de conhecimento.
Embora existam profissionais especializados, como engenheiros e gestores ambientais, os currículos escolares devem contemplar assuntos ambientais em todos os níveis (pré-escola, fundamental, médio, superior, especialização, pós-graduação, etc.) e em todas as áreas (biológicas, exatas e humanas).
Existem alguns temas que estão em maior evidência, como as mudanças climáticas, com organização de fóruns e entidades nacionais e internacionais como o IPCC (Painel Intergovernamental para Mudança do Clima/OMM e PNUMA) e as COPs (Conferências das Partes/Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima). Também estão se tornando cada vez mais familiares siglas e termos como ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, da ONU); ESG (Ambiental, Social e Governança); bioeconomia e economia circular; PSA (Pagamento por Serviços Ambientais); mercado de carbono; GEE (Gases do Efeito Estufa); energias alternativas; agricultura de baixo carbono; PNRS (Política Nacional de Resíduos Sólidos); Código Florestal; controle do desmatamento; combate a incêndios e queimadas ilegais; recuperação de áreas degradadas (rurais e urbanas); recuperação de nascentes; Programa Nacional de Bioinsumos, etc.
Pessoas devidamente educadas passam a entender a importância da preservação, da conservação ambiental e da incorporação de hábitos saudáveis em suas atividades pessoais e profissionais. Todos os segmentos são importantes nesse movimento em defesa de um ambiente que proporcione melhor qualidade de vida às pessoas. É preciso encontrar um equilíbrio entre custo e benefício desses novos hábitos e há a necessidade de mensurar e valorar as ações. Não há espaço para extremismos. É fundamental que sejam valorizadas as competências com posições equilibradas, diálogo entre grupos e o bom exemplo, independentemente de posturas ideológicas e interesses econômicos.
Vamos cuidar da nossa Terra. Vamos disponibilizar um guia prático que oriente governos, cidades, empresas, grupos comunitários e indivíduos sobre as principais ações ambientais que podem ser implementadas a curto, médio e longo prazos.
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