Tereza Cristina
ministra da Agricultura
“Invistam no agronegócio sustentável brasileiro. Essa decisão fará bem não apenas às suas finanças, mas ao meio ambiente, às pessoas e à saúde. Sabemos da existência de trilhões de dólares em busca de boas alternativas de investimento, melhores retornos e riscos menores. E o agronegócio brasileiro tem resposta para isso. Nosso mercado bancário e de capitais está maduro e pronto para receber investidores do mundo todo. Aliás, o agro brasileiro necessita de
US$ 100 bilhões por ano para capital de giro”
Ricardo Fasanaro
zootecnista e coordenador do Consulado do Leite
“Normalmente os surtos e problemas relacionados à intoxicação pelo
excesso de amônia, provocada pelo consumo da ureia (NNP), ocorrem por falta de orientação técnica ou de manejo correto. Por exemplo, animais que recebem doses acima da recomendada por erro de formulação; problemas com a mistura desse nutriente, ou por terem acesso a porções com maior teor de ureia, entre outras causas. A dose considerada tóxica é variável, dependendo do tipo de alimento fornecido em conjunto, do estado nutricional do animal e da adaptação prévia. Doses de 0,44 grama por quilo de peso vivo para animais em jejum podem acarretar sinais clínicos, e doses de 1 a 1,15 g/kg de peso vivo normalmente são letais”
Jackson Silva e Oliveira
agrônomo e zootecnista, doutor em nutrição animal e pesquisador da Embrapa Gado de Leite
“O sorgo ideal para ser ensilado, com o objetivo de alimentar vacas de leite, deve ter altura entre 2,2 e 2,4 m e ter panículas grandes e bem granadas. São os chamados sorgos de duplo propósito. Além de ter essas características, é importante que o híbrido esteja adaptado à região onde será plantado. Uma boa lavoura de sorgo duplo propósito deve produzir, no mínimo, 40 toneladas por hectare, sendo o mais comum alcançar 45-55 t/ha. Em relação ao milho, o menor custo é devido ao menor valor da semente. Mas o que vem pesando na escolha dos produtores pelo sorgo é o menor risco climático”
Márcio Nery
presidente da Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia)
“As centrais têm algumas nuances em relação ao foco de seleção. Existem algumas empresas que dão prioridade a outras características de saúde, mas eu diria para os leitores da Balde que as centrais estão muito alinhadas com o mercado, com as demandas do criador, com aquilo que as pesquisas apresentam. O uso da genômica é muito intenso e uma novidade, que inclusive já acontece no Holandês e Jersey, que são os núcleos genéticos próprios. Ou seja, as empresas já possuem seus próprios núcleos de fêmeas que vão produzir os seus touros e isso é um caminho também que começa a ser seguido aqui, em relação às raças nacionais. É um trabalho extremamente alinhado com a demanda do mercado e a conversa entre as associações de raças e as centrais é muito forte”
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