Eduarda Cristina Sparremberger
médica veterinária e produtora na Fazenda Estrela do Oeste, em Xaxim (SC)
“A família prioriza investimentos em inovações e tecnologias para garantir um produto de qualidade ao consumidor final. Entre os destaques está o sistema de compost barn adotado em 2020 para garantir conforto e um local seco para os animais ficarem durante o ano. A partir desse momento a propriedade passou a ser vista e gerenciada como empresa. Nossa visão é produzir leite com qualidade, sempre pensando na saúde do consumidor”
Feliciano Nogueira de Oliveira
técnico da Emater/MG
“A importância da assistência técnica para o setor é indiscutível e Minas Gerais é agraciada por poder contar em seu território com centros de pesquisa como a Embrapa Gado de Leite, a Epamig, grandes universidades ligadas ao segmento de produção agropecuária como UFV (Viçosa), Ufla (Lavras) e UFMG, dentre outras, com instituições como Senar e Sebrae, que prestam assistência técnica e, de forma especial, com a Emater/MG, que possui uma rede de extensionistas presentes em 93% dos municípios mineiros, com assistência técnica especialmente voltada aos médios produtores e agricultores familiares, que é a expressiva maioria dos produtores de leite do Estado”
Mellory M Martinson Martins
zootecnista da FZEA/USP e co-orientadora da Liga da Bezerra Leiteira (LBL)
“Nós, técnicos, sabemos o quanto é difícil falar sobre leite de descarte na fazenda, pois entendemos o impacto econômico que isso acarreta ao fluxo de caixa da propriedade. Mas o primeiro passo é entender o porquê de se ter tanto leite de descarte na fazenda. É um problema que deve ser mapeado para diminuir vacas em tratamento e consequentemente o leite de descarte disponível para bezerras, o que facilita na tomada de decisão, quando a quantidade é pequena. Afinal, os principais prejuízos são o menor desempenho, devido à maior incidência de diarreia, a depender da qualidade microbiológica do leite fornecido e a possível resistência bacteriana, o que tem se tornado uma questão de saúde pública”
Douglas Alencar Goin
produtor de Paraí, na serra gaúcha
“Em 2017, ano da instalação do robô de ordenha, tínhamos 115 animais em lactação, produzindo uma média de 29 litros de leite. Depois de 90 dias após a adoção da tecnologia, começamos a observar aumento de produtividade e diminuição de problemas. No ano seguinte, tivemos uma redução no volume de animais para 108 vacas e passamos a ter maior controle de gestão de números de produtividade, pois o robô viabiliza isso, possibilitando o descarte de animais com baixa produtividade. A partir de 2019, cerca de um ano e meio da implementação da robotização, estávamos com o “robô cheio” e a produtividade atingindo cerca de 35 kg/leite/vaca/dia”
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