Sem perspectivas de avançar na atividade, ele começou a introduzir mudanças na propriedade e em pouco tempo elevaram a produtividade, a qualidade do leite e a rentabilidade

João Antônio dos Santos

 

Decisão, assistência técnica e determinação em fazer tudo certo vêm impulsionando a atividade leiteira de Jardel Abizai de Andrade, com a ajuda de seu irmão Jarlan Henrique, no Sítio Três Quartos, em Ibituruna-MG. “Nossa história poderia ter sido outra se tivéssemos desistido. Mas pegamos firme, e hoje podemos servir de exemplo de que pequenos produtores, sem recursos, podem evoluir na medida de seus passos. Basta termos oportunidade de poder avançar e ir melhorando cada vez mais. Realizando nossos sonhos, um depois do outro. E isso nos enche de orgulho por sermos produtores de leite”, diz Jardel, ao começar seu relato e do irmão na atividade leiteira.

É uma história que iniciou com seu pai em 1976, no sítio de 22 ha, onde criou a família, até 2001, quando ele faleceu. Jardel conta que a família resolveu abandonar a atividade, arrendando a maior parte da propriedade e tendo as instalações como lazer em alguns fins de semana. “Mas a lembrança da lida com as vacas e toda aquela vida na atividade sempre me acompanhou, pois como meu pai, a gente gostava daquela vida”, recorda-se.

Depois de quase dez anos carregando aquelas lembranças, ele o irmão tomaram a decisão que deu um novo rumo em suas vidas. Em 2010, resolveram reiniciar a produção de leite, adquirindo um gadinho ‘pé-duro’, que era o que estava a seu alcance para começar a produzir leite. “Naquele primeiro momento, mesmo em condições precárias, a nossa vontade era de progredir, de começar fazendo do jeito certo. Mas achávamos que a tecnologia era algo fora de nosso alcance, viável somente para quem tinha dinheiro, e assim não teríamos condições de agregá-la ao sítio”, lembra Jardel.


Leia a íntegra desta matéria na edição Balde Branco 656 (agosto/2019)

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