A opção do produtor de descartar uma vaca menos produtiva é algo já na rota do melhoramento, mas é preciso muito mais

Luiz H. Pitombo

 

“Épraticamente impossível, a meu ver, que uma propriedade seja lucrativa sem o uso de touros e vacas melhorados, não só do ponto de vista do aumento do nível de produção, mas também da longevidade, saúde e manejo”, afirma o zootecnista Marcos Barbosa da Silva, pesquisador de Embrapa Gado de Leite, em Juiz de Fora-MG, nas áreas de Bioinformática, Genômica e Melhoramento.

O rebanho nacional de leite, de maneira geral, tem melhorado seus níveis de produção, mesmo que ainda baixos, mas peca quanto à longevidade dos animais, que são descartados precocemente após a segunda ou terceira lactação por problemas de casco, torção do abomaso e outros que poderiam ser reduzidos pelas opções genéticas corretas.

Barbosa da Silva, que também atua no Programa de Melhoramento Genético da Raça Girolando (PMGG), lamenta que boa parte dos produtores ainda não sabe interpretar nem usar os resultados de uma avaliação genética para selecionar seus próprios animais e direcionar acasalamentos. Há casos, por exemplo, do uso de touros que foram campeões em exposições ou que tiveram filhas com bom desempenho nas exposições, mas que têm baixo potencial genético de produção.

 


Leia a íntegra desta matéria na edição Balde Branco 655 (julho/2019)

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