É o que foi definido na rodada de provas do mês passado, durante a revisão e alteração do GTPI, o índice de desempenho total da raça
Por Flávio Marcos Junqueira Costa, médico veterinário e Coordenador da Semex Progressive
A formulação de índices em melhoramento genético serve para ranquear o grupo de touros que melhor combina características desejáveis de acordo com os critérios adotados por associações de raça e que indiretamente representam os criadores e selecionadores.
Nos Estados Unidos, os índices mais utilizados de seleção para ranqueamento de touros são GTPI (Índice de Desempenho Total) e o Mérito Liquido (Net Merit). Já no Canadá, os mais comuns são o GLPI (Índice de Desempenho Vitalício) e o Pro$ (que mensura rentabilidade estimada até seis anos de idade do animal).
São índices bem conhecidos ao redor do mundo, sendo que nos últimos tempos o GTPI se tornou muito globalizado e passou a ser considerado a ferramenta de seleção que tem norteado o ranqueamento de touros. Para produtores com foco mais comercial, o Mérito Liquido tem sido mais empregado. Além disso, cada propriedade pode estabelecer um critério de seleção que esteja mais coerente com suas expectativas.
Contudo, apesar de algumas controvérsias, esses índices ainda tendem a ser o parâmetro predominante no ranqueamento. Uma questão bastante importante a salientar é que de tempos em tempos os índices são revisados e ajustados. Neste caso é levado em consideração as necessidades do mercado, evidências cientificas e opiniões de criadores, buscando uma forma mais coerente e eficiente de ranquear os touros.
O último ajuste do GTPI foi realizado em 2015 e, considerando a velocidade do ganho genético e as necessidades do mercado, um novo ajuste e, neste caso, significativo, foi realizado na rodada de provas no mês passado. Este artigo visa explicar e discutir essas mudanças.
—————————
Leia a íntegra desta matéria na edição Balde Branco 635, de setembro 2017