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Entre 2008 e 2017, a pecuária leiteira argentina teve 967 fazendas encerrando suas atividades

O Senasa-Serviço Nacional de Sanidade Agroalimentar da Argentina divulgou um estudo sobre a evolução das fazendas leiteiras em operação entre 2008 e 2017. Há dez anos, haviam 10.922 fazendas leiteiras que concentravam 3.444.477 cabeças. Atualmente, registros apontam 967 fazendas a menos, totalizando 9.955. Isto é, houve uma redução de 10%.

Neste ponto, deve-se destacar que um total de 269 fazendas leiteiras (27%) foram fechadas entre 2016 e 2017, o que significa que, com o novo governo e com a decepção causada pelo aprofundamento da crise, por problemas climáticos e pela falta de política para o setor, a taxa de fechamentos acelerou.

Enquanto isso, a queda no rebanho bovino foi menor. No período analisado, a redução de todas as categorias foi de apenas 2,3%. O índice aponta que a atividade ficou mais concentrada em empresas maiores. Quanto à distribuição por províncias, das fazendas leiteiras que esse ano continuam funcionando, as províncias da pampa úmida concentram 9.441 estabelecimentos, ou seja, 95%.

Em Buenos Aires, existem 2.218 fazendas leiteiras. Em 10 anos, a província perdeu apenas 163. A taxa de fechamento foi de 7,3%. Em Santa Fé são 3.403 fazendas leiteiras. Desde 2008, foram fechadas 500, com uma taxa de fechamento de 15%. Em Córdoba, existem 3.071 fazendas leiteiras. Entre 2008 e 2017 foram perdidas 540 fazendas leiteiras, o que indica uma taxa de fechamento de 17,5%, segundo o portal Lechero.

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