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Referência mundial em genética bovina, o Brasil inova mais uma vez e será o primeiro país a ter um índice de preço sêmen

A Asbia-Associação Brasileira de Inseminação Artificial acaba de firmar parceria com o Cepea-Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada-Esalq/USP para o desenvolvimento do Index Asbia, documento que contém informações sobre a produção e comercialização de sêmen bovino e, a partir de 2017, passará a conter também os preços médios de venda.

As informações relativas ao preço do sêmen serão de uso exclusivo, interno e gerencial dos associados da Asbia e serão utilizadas por eles para nortear a gestão dos negócios. “Hoje, não há informação do mercado de inseminação artificial em relação à valoração do sêmen, que permita uma análise estratégica por parte das empresas, associações de raça e produtores de genética em relação ao valor médio das doses de sêmen comercializadas em cada raça”, diz Carlos Vivacqua, ex-presidente da entidade.

Segundo ele, o objetivo futuro é desenvolver um índice que quantifique o valor agregado do sêmen, em função de seu valor genético. Em nenhum país do mundo existe essa informação setorial, que é extremamente estratégica para gestão do negócio da cadeia como um todo. No caso dos criadores, o índice permitirá chegar ao efetivo retorno financeiro do touro selecionado e em coleta de sêmen para comercialização. Já as associações de criadores terão a noção exata do benefício financeiro dos testes de progênie que realizam.

“As empresas de inseminação poderão verificar com o índice se estão vendendo um produto de valor agregado”, completa ele. O “Índice de Preço Médio de Venda de Sêmen” será elaborado pelo Cepea com base nas informações enviadas pelas empresas do setor a partir de um software do centro de pesquisa. A expectativa é de que em fevereiro de 2017 os associados da Asbia recebam o INDEX já contendo esses dados.

Outra mudança será a redução do período de divulgação do Index Asbia, que atualmente é semestral. A proposta inicial é torná-lo trimestral e futuramente mensal. Para o novo presidente da ASBIA, Sergio de Brito Prieto Saud, que assumiu o cargo no dia 1º de novembro, essa maior rapidez na geração das informações para o mercado de genética está entre as vantagens do projeto.  “A ação traz muitas vantagens para o setor. Entre elas, maior acuracidade e credibilidade nas informações, aumento da quantidade e qualidade das análises do mercado de inseminação artificia), maior rapidez na geração das informações de mercado e, principalmente, maior visibilidade do impacto positivo da técnica de IA e do melhoramento genético na produção pecuária no Brasil, através do cruzamento com outros dados de mercado”, destaca Saud.

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