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Participantes do curso estiveram no campo observando integração

 

Dezoito participantes da capacitação continuada em ILPF (Integração Lavoura-Pecuária-Floresta) estiveram na Embrapa Pecuária Sudeste, em São Carlos, para o segundo encontro do curso, que desta vez incluiu o módulo teórico e prático sobre componentes animal e pastagem em sistemas integrados. A atividade aconteceu nos dias 28 e 29 de junho. Outros dois módulos acontecem em agosto e outubro. 

Segundo o organizador Hélio Omote, do SGTT (Setor de Gestão de Transferência de Tecnologia), além das aulas com pesquisadores, houve uma reunião para discutir a implantação de unidades demonstrativas nas propriedades que os participantes assistem. 

No primeiro dia deste segundo encontro, os inscritos receberam conteúdo sobre renovação de pastagens, desempenho animal, índices zootécnicos e manejo ligados aos sistemas de ILP (Integração Lavoura-Pecuária) e ILPF. Também foi abordada a ambiência e bem-estar animal no sistema ILPF e a qualidade das sementes forrageiras, implantação e plantio de pastagens. 

No segundo dia, os temas tratados foram manejo de pastagens em sistemas arborizados, planejamento da produção de forragem e simulações de análises de viabilidade econômica. No campo, os técnicos receberam informações sobre a prática dos componentes animal e pasto. 

FEEDBACK 

José Luiz Cavalcanti de Oliveira, zootecnista do Senar de Uberaba (MG), disse que achou muito interessante a parte teórica sobre ambiência e bem-estar animal. “Os resultados que a floresta incrementa no sistema para o bem-estar animal ainda são pouco estudados, pouco conhecidos. Mas gostei do que aprendi sobre isso”, afirmou. 

Ele também ficou interessado no ganho de todo o sistema quando se utiliza a integração. “A própria renda da madeira e a resposta do animal à ambiência tornam o sistema viável,  mesmo tendo queda na produtividade da pastagem”, falou o zootecnista, que pretende utilizar o conhecimento adquirido na Unidade em sua vida profissional. 

Terezinha Franca, do IEA (Instituto de Economia Agrícola) de São Paulo, está participando do curso com outra perspectiva. “Nós, do instituto, somos pesquisadores, não extensionistas. Resolvemos participar para conhecer melhor um conteúdo que a gente não dominava. Fala-se muito em prospecção de demandas… estar aqui dá uma ideia do que está sendo feito, pensado e de qual o entendimento em outras regiões do país.” 

Economista, Terezinha lembrou que o edital que definiu os critérios de participação no curso prevê a implantação de uma Unidade Demonstrativa. No caso do IEA, essa UD deve ser instalada próxima à capital, provavelmente no Vale do Paraíba, em propriedade parceira, e com o intuito de servir à pesquisa do instituto. Ela disse ter ficado muito satisfeita com o conteúdo da capacitação. “A qualidade das palestras foi excelente, todos os instrutores foram muito didáticos, houve boa composição dos temas, que se complementaram. Nem dá para dizer qual deles foi o melhor.”  

Atuaram como instrutores os pesquisadores Luiz Adriano Maia Cordeiro, da Embrapa Cerrados (Planaltina-DF), Domingos Paciullo, da Embrapa Gado de Leite (Juiz de Fora-MG), Patrícia Anchão de Oliveira, Alexandre Garcia, Francisco Dübbern de Souza, Patrícia Menezes Santos e Oscar Tupy, todos da Embrapa Pecuária Sudeste. A atividade em campo, no final da tarde de sexta, foi acompanhada por José Ricardo Pezzopane, Alexandre Garcia e André Pedroso, também da Unidade são-carlense.

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