Com esta edição (dez./jan.), terminamos 2022 e colocamos um pé em 2023. Ou seja, a cadeia do leite encerra um ano de muitas agruras para a classe produtora – mercado oscilante, sem estabilidade de preço e com custos dos insumos sempre altos –, e o produtor no aperto, lutando para se manter na atividade. Mas com a esperança já adentrando no ano que se inicia, apesar de incertezas ainda quanto ao mercado, embora com perspectivas de um ano mais positivo para o setor.

Qualquer que seja o cenário que se configure para 2023, o produtor de leite pode ter uma certeza: precisa por em dia seu sistema de produção por meio de uma gestão eficiente, preparo da mão de obra, adoção de tecnologias básicas e manejo correto do rebanho, tudo feito segundo os critérios das boas práticas, do bem-estar animal e da sustentabilidade. Aí sim, estará mais bem preparado para o que der e vier: seja para superar desafios, seja para aproveitar oportunidades. Vai ano, vem ano, e nossa indicação será essa, pois este é o rumo mais seguro e comprovado para o sucesso na produção leiteira – a profissionalização.

Nesta edição, trazemos mais uma comprovação de que o caminho é aquele que não cansamos de indicar. Trata-se de um bom exemplo de sucessão. Jovem produtora de Santa de Catarina, que passou a comandar, com visão profissional, o negócio leite da família, já implementou avanços significativos em pouco tempo.