RV – Em primeiro lugar, aos produtores, a qualificação profissional e o acesso à assistência técnica e gerencial. Quando atendidas, naturalmente as questões ligadas à sustentabilidade, tais como a viabilidade econômica e os requisitos socioambientais, passam a ter o resultado esperado. Quanto a políticas públicas, existem muitas ações em andamento, por exemplo, os programas Leite Legal, Mais Leite Saudável, ATeG do Senar, Balde Cheio, Educampo e tantas outras ações de cunho regional que estão sendo desenvolvidas em todo o Brasil. Quanto às questões de infraestrutura, são problemas recorrentes e comuns a todo o agronegócio, que requerem constante atenção de todos os níveis governamentais, buscando suprir as graves deficiências em energia elétrica, estrutura viária, segurança no campo, entre outros. A adoção das Instruções Normativas 76 e 77, desde o ano passado, deve contribuir para colocar a produção láctea brasileira em condições de competitividade no mercado internacional, especialmente no tocante à qualidade. Contudo, temos ainda um gargalo importante a vencer, que seriam os custos internos de produção, que nos levam a trabalhar a produtividade dos animais, da terra e das pessoas.