Poucos alimentos têm tanta presença na vida dos brasileiros quanto os lácteos. Do leite no café da manhã ao queijo da pizza, passando pelo requeijão, iogurte e manteiga, que integram diversas receitas em todas as regiões do País, esses produtos fazem parte da nossa história e cultura. Justamente por isso, as pessoas são mais rigorosas em relação à qualidade, ao sabor e à origem deles. Não basta mais ser gostoso, mas não contribuir com uma vida mais saudável e maior respeito ao meio ambiente. Esses três tópicos precisam estar alinhados para que o mercado lácteo possa, verdadeiramente, influenciar o dia a dia da população. A questão é como fazer isso! Confira os pilares imprescindíveis para as empresas que atuam neste segmento:
1 – Ingredientes naturais
O principal ponto, que pode ser um diferencial no mercado, é que os produtores e as empresas passem a usar menos conservantes nos lácteos, optando por escolhas mais naturais em seu processo. As melhores empresas do setor utilizam estabilizantes naturais, que garantem a conservação dos alimentos. Além disso, estão trocando os conservantes químicos por opções mais naturais. Essa busca é uma demanda consolidada de uma sociedade cada vez mais consciente da responsabilidade socioambiental das marcas que deseja consumir. Algumas empresas no mercado já entendem essa dinâmica do consumidor e buscam soluções para atender o público. Por isso, investem em linhas de produtos mais saudáveis.
Segundo a nutricionista Luana Stoduto, consumir alimentos isentos de conservantes evita problemas como hiperatividade infantil, obesidade, enxaqueca, diabetes, câncer, hipertensão e distúrbios gastrointestinais.
Outro dado que fomenta a mudança de comportamento das pessoas é que, de acordo com a Kantar, líder global em dados, insights e consultoria, 59% dos brasileiros declaram buscar produtos livres de conservantes artificiais.
2 – Cuidado com a produção
Não há dúvidas de que a produção do leite é a principal etapa que merece atenção de todas as empresas desse ecossistema. Afinal, um cuidado maior nesta fase contribui diretamente para um leite seguro, higiênico, de alto padrão de qualidade microbiológica e sem nenhum resíduo químico. Entre as medidas que precisam ser tomadas estão limpeza de equipamentos de ordenha e refrigeração do leite, controle do uso de medicamentos nas vacas, com um maior registro interno dos animais, e monitoramento de critérios de qualidade da água utilizada nas áreas de produção.
3 – Naturalidade
Pode-se notar como as pessoas estão em contato diariamente com diversos tipos de toxinas, seja por meio do consumo de produtos industrializados ricos em aditivos químicos artificiais (conservantes, adoçantes, estabilizantes, corantes); de cosméticos e produtos de higiene e limpeza, ricos em parabenos e alumínio; pelo uso de drogas e medicamentos sintéticos; pela poluição ambiental; pelo estresse ou até mesmo pelo consumo de alimentos naturais, mas que não possuem um controle de qualidade produtiva.
Ser saudável é ser natural e consciente. É entender que o nosso corpo é natural e não artificial, e que precisa ser alimentado e nutrido da mesma forma. A ideia é dar prioridade ao consumo de recursos que venham da natureza, que estejam disponíveis e sejam acessíveis do ponto de vista socioeconômico, que respeitem a integridade cultural das comunidades rurais, do meio ambiente, tendo por objetivo a sustentabilidade econômica e ecológica, visando aos benefícios sociais.
Por isso, é importante buscar o consumo de produtos que contenham ingredientes naturais e que tenham um certificado de qualidade, seja em benefício da saúde pessoal e do planeta.
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