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CURTAS

ALIANÇA LÁCTEA DEFINE SUGESTÕES PARA SANIDADE ANIMAL E FISCALIZAÇÃO

Representantes de Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina reunirão sugestões do setor lácteo a serem enviadas ao Ministério da Agricultura a respeito do Plano de Competitividade Leite Brasil (CompeteLeite BR), que trata de questões diversas que influenciam direta ou indiretamente a competitividade do segmento. A base do trabalho será o levantamento preliminar realizado no Rio Grande do Sul e que foi apresentado pelo secretário executivo do Sindilat, Darlan Palharini, na reunião da Aliança Láctea Sul-Brasileira, realizada em 13 de março,  na sede da Farsul, em Porto Alegre. O resultado será levado à reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Leite e Derivados no dia 7 de abril. Um apontamento importante mencionado em relação ao CompeteLeite BR é sobre a inexistência de um nivelamento de informações e ações dos inspetores federais, o que resulta em exigências diferentes no ato de controle das indústrias. A sugestão é a realização de fóruns e encontros de nivelamento interno e com a iniciativa privada.

VACA GIROLANDO ENTRA PARA O GUINNESS WORLD RECORDS

vaca da raça Girolando Marília FIV Teatro de Naylo derrubou um recorde mundial da pecuária leiteira que já durava 39 anos. No fim de março, o Guinness World Records anunciou a fêmea bovina brasileira como a maior produtora de leite em um único dia. Com esse feito, Marília FIV Teatro de Naylo bateu a vaca cubana Ubre Blanca, que em junho de 1981 produziu em um só dia 110,9 quilos/leite em regime de três ordenhas. Marília produziu o total de 127,57 kg/leite em três ordenhas, no dia 3 de agosto de 2019, durante o 34° Torneio Leiteiro de Areias (SP). Ela nasceu em 16 de março de 2014, no criatório Girolando NS, localizado nos municípios de Bananal e Areias (SP), que pertence aos pecuaristas André Souza e Gustavo Souza. Filha do touro Teatro da Silvânia e da matriz Apelucio Eduarda Glaucia Lord Lily, Marília é uma vaca CCG 1/2 Holandês + 1/2 Gir e é registrada pela Associação Brasileira dos Criadores de Girolando.

OS IMPACTOS DO CORONAVÍRUS NO AGRONEGÓCIO LEITEIRO

pandemia do coronavírus deve afetar a cadeia produtiva de leite sob alguns aspectos, conforme uma publicação no site da MilkPoint de 23 de março. Naquele momento, as operações de coleta de leite nas fazendas, o processamento nas fábricas e a distribuição de produtos lácteos ainda estava normal. Entretanto, algumas dificuldades de transportadores de produtos finais das principais bacias para trazer cargas a São Paulo poderiam surgir. Entre elas, motoristas se recusando a vir e, para os que aceitarem o transporte, falta de estrutura de apoio, como restaurantes fechados ou indisponíveis. Outro risco observado pelo site é a possível redução do volume de produção de queijos – com isso, já se percebia a redução de oferta de soro de leite no mercado e aumento de preços desse laticínio. “Essa situação mostra para a gente a importância de se ter uma fazenda organizada e um sistema gerencial bem robusto e maduro”, destaca o professor Paulo Machado, da Clínica do Leite.

Vacas produzem quase 20% mais embriões em áreas de sombra

Um estudo indicou que vacas que vivem em área sombreada em sistemas integrados tiveram um aumento de quase 20% na taxa de produção de embriões. O experimento, apresentado pela doutoranda Amanda Prudêncio Lemes, da Universidade Estadual Paulista (Unesp), foi desenvolvido em Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) da Embrapa Pecuária Sudeste, em São Carlos (SP). De acordo com o pesquisador e orientador do projeto, Alexandre Rosseto, os animais que ficaram em pleno sol apresentaram taxa de produção de embriões de 36%. Já os que estiveram em área sombreada registraram um incremento nessa taxa, que chegou a 43%. Esse aumento de 7 pontos percentuais – equivalentes a quase 20% – representou um impacto significativo porque o experimento foi realizado em um sistema já ajustado e que apresenta bons números de produção de embriões.

Vaca Jersey está ajudando a combater a fome e a miséria na África

O World Jersey Cattle Bureau (WJCB) é uma organização que representa os criadores de Jersey e suas associações em âmbito mundial, tendo representantes em cinco regiões do globo: África, Europa, América Latina, América do Norte e Ásia/Oceania. Com a doação de vacas e sêmen Jersey e a capacitação de inseminadores e fazendeiros, o esquema todo foi montado para ajudar pelo menos 12 mil famílias de pequenos produtores rurais de Ruanda a saírem da situação de pobreza extrema, fome e insegurança alimentar. As propriedades rurais em Ruanda têm, em média, menos de meio hectare e a maioria dos produtores de leite tira sua subsistência da produção de 1 ou 2 vacas. Mas, mesmo com tão poucos animais, os pequenos fazendeiros ruandeses envolvidos no projeto acabam tendo grandes benefícios, melhorando muito seu padrão de vida e conseguindo criar seus filhos com saúde e dignidade. 

ABMRA DESTACA IMPORTÂNCIA DO PRODUTOR RURAL

O Brasil passa por um momento delicado diante da pandemia do Covid-19, o novo coronavírus, e a Associação Brasileira de Marketing Rural e Agronegócio (ABMRA) cumpre o seu papel de defesa do setor produtivo, reforçando o seu apoio aos profissionais e às empresas do agro que continuam trabalhando para garantir o funcionamento da cadeia produtiva, com o regular fornecimento de alimentos e produção de insumos. “O agronegócio brasileiro é essencial para a manutenção dos empregos, garantir renda e oferta de alimentos, especialmente em momentos desafiadores como este. O setor produtivo resulta da união de empresas, produtores e entidades que somam forças para superar as adversidades e trabalham para colocar comida na mesa das pessoas, além de exportar para mais de 150 países. Estamos juntos – campo e cidade – nesta luta pelo inimigo invisível”, destaca Jorge Espanha, presidente da ABMRA.

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA VAI REVISAR FISCALIZAÇÃO DE PRODUTOS VETERINÁRIOS

 Ministério da Agricultura criou o Grupo de Trabalho Técnico (GTT) para avaliar propostas de fiscalização de fabricantes de produtos de uso veterinário, com base no risco estimado, ou seja, quanto maior o risco, como o das vacinas de uso em campanhas oficiais de vacinação, maior será a fiscalização. O grupo foi criado pela Portaria 74. O GTT terá prazo de seis meses – que podem ser prorrogados por mais 90 dias – para apresentar conclusões. O grupo também deverá propor cronograma de fiscalizações, manual para a realização das ações, padronização de documentos usados pelos auditores fiscais federais agropecuários e programa de capacitação continuada desses servidores.

GADOLANDO RECOMENDA A ANÁLISE DA SILAGEM NA FORMULAÇÃO DA DIETA

A estiagem que assolou o Rio Grande do Sul neste início de 2020 comprometeu parte da produção de milho e, em consequência, a silagem para a alimentação do gado leiteiro. Entretanto, medidas podem ser tomadas para amenizar a situação nutricional dos animais e evitar perdas no rendimento do rebanho. Segundo o técnico da Associação dos Criadores de Gado Holandês do Rio Grande do Sul (Gadolando), Yago Machado, embora ainda não seja possível mensurar o real impacto da estiagem, com certeza já se pode perceber pontos que o produtor de leite precisa ficar de olho. “O momento é delicado, as lavouras de milho estão sendo atingidas em diversos estágios vegetativos devido às diferentes épocas de plantio que estão relacionadas à tomada de decisão do produtor, e isto acaba fazendo com que os impactos sejam maiores em algumas lavouras e menores em outras”, destaca.

Para pecuarista do Brasil, baixa fertilidade do solo é maior desafio

Pecuaristas e técnicos brasileiros elegeram, em 2019, a baixa fertilidade do solo como o maior problema para o desenvolvimento da atividade pecuária no Brasil. O levantamento, online, foi feito pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), por meio de sua equipe de pastagens, e será utilizado para direcionar melhor a carteira de projetos de pesquisa com foco nas demandas do setor produtivo. A sondagem ouviu, entre julho e agosto, 712 produtores e profissionais que atuam na área. Do total, 42% indicaram esse desafio. Também foram cotados como principais obstáculos o elevado custo de instalação ou substituição do pasto, a dificuldade de manejo, a acentuada redução da produção dos pastos na seca e os baixos níveis de fósforo no solo.

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