A reprodução é tratada em mui­­tos países, especialmente tropicais, como o principal entrave no sistema de produção de leite, já que entendemos que a vaca possui uma curva de lactação específica e que não é igual durante toda ela. Assim rodar corretamente o ciclo reprodutivo e tentar ter ao longo do ano todo animais sempre perto ao pico implica maior produtividade e rentabilidade ao produtor, pois dilui os três principais custos da atividade: concentrado (kg de Leite/kg de ração); volumoso (kg leite/kg MS); e mão de obra (Leite/dias-homem). Juntas elas somam de 45-70% do custo operacional efetivo da produção.

Existem inúmeras maneiras de melhorar a reprodução dos animais dentro da propriedade. Um ponto que muito poucos falam ou não são claros é como fazer a reprodução também melhorar pela boca? Será que não há nada de novo?

Temos vários assuntos já extensivamente discutidos no que tange à nutrição e reforçados inclusive pelo novo NASEM 2021, tais como: melhorar nutrição de pré e pós-parto (30 dias antes e 30 dias depois do parto) para proteína metabolizável e energia metabolizável; buscar dietas equilibradas em DCAD e aditivos para redução de doenças; avaliar constantemente os níveis de nitrogênio ureico do leite do rebanho; corrigir a relação ótima de carboidratos fermentáveis e proteína degradada no rúmen; atentar para níveis ótimos de fibra fisicamente efetiva na lactação para não incorrer em doenças como acidose e laminite, entre vários outros.

Em meados dos anos 2010, a DSM conseguiu sintetizar e testar em mais de 40 trabalhos científicos uma molécula inédita: uma pró-vitamina A, conhecida como Betacaroteno.

A molécula está presente hoje no pacote Feproxi que inclui também Selênio no formato de Mineral Tortuga e Vitamina E Rovimix, potentes antioxidantes que também colaboram na saúde e reprodução animal.

Após consistentes resultados apresentados nas taxas de concepção, taxas de prenhez, taxas de aborto e taxas de reabsorção embrionária, o produto alcançou o número de 38.000 animais suplementados em 2021. E como será que estamos?

Após levantamentos realizados com toda equipe técnica de Leite da DSM presente em todos os Estados do País e também na América Latina, com cerca de 180 pessoas, consolidamos os dados que seguem abaixo. Eles se referem a abr./2017 a abr./2021, coletados com softwares especializados e retirando efeito de clima (verão/inverno):

Número de fazendas coletadas: 152 propriedades;
Número de vacas coletadas: 4.300 no período de pré-parto e com lactação fechada.
Dados médios de melhoria zootécnica obtidos nas fazendas usuárias do Betacaroteno
Taxa de concepção -4,5%
Taxa de prenhez – 1,1%
Retenção de placenta – -4,95%

Os valores acima significam reduções no custo de leite na ordem de R$ 0,03 a R$ 0,07/litro de leite, a depender do sistema de produção, o que é muito! Dentro do atual custo da estratégia conseguimos ver taxas de retorno sobre o capital ou retorno sobre o investimento (ROI) que variam de 1:3 a 1:5,2.

Para mais informações, entre em contato com nosso time de campo!