balde branco

Parar de ciclar até cerca de 15 dias pós-parto é normal e aceitável. Mais do que isso, ou em outras ocasiões, é prejuízo que o manejo correto pode evitar

Por Luiz H. Pitombo

A demora na manifestação do cio com atraso na inseminação ou monta é situação comum a vários rebanhos, principalmente em decorrência de doenças metabólicas do pós-parto, como a cetose e a hipocalcemia em suas formas subclínicas.
“A principal limitação nos dias de hoje, a meu ver, são as questões nutricionais. Animais que já vêm do pré-parto sem boa nutrição, com os problemas decorrentes da falta de minerais e vitaminas ficando exacerbados após a cria”, afirma o médico veterinário Ricardo Paulino de Oliveira. Com atuação em assistência técnica nas áreas de reprodução, nutrição e manejo de bovinos, atende através da empresa VetCampo toda a região noroeste do estado de São Paulo.
Ele lamenta que, se o período normal para a involução uterina e o retorno à produção de hormônios é de 10-15 dias depois do parto, existem vacas que demoram dois ou três meses. “As perdas econômicas são grandes pelo aumento do tempo de serviço, menores taxas de concepção e prolongamento do intervalo entre partos”, ressalta Oliveira.
No caso de deficiências nutricionais ele cita como importante a correção dos níveis de fósforo e selênio, em especial, seguindo-se outros como os de cálcio e magnésio. “A primeira coisa a fazer é um diagnóstico clínico do aparelho reprodutor da fêmea, para aí dar o encaminhamento”, alerta o veterinário. Por outro lado, é preciso ter em mente que uma superalimentação também é prejudicial, levando à obesidade e a problemas de reprodução.
Uma vez que o animal esteja ciclando com a atividade folicular normal do ovário, o cio perdura por 12 a 18 horas, após o que se inicia a ovulação. Este período entre o término do estro e o início da ovulação é a melhor fase para a inseminação artificial, aponta Oliveira.

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Leia a íntegra desta matéria na edição Balde Branco 652, de abril 2019

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