Odilon de Rezende Barbosa Filho
presidente da Girolando
“A raça, por si só, já é longeva, sobretudo porque é oriunda do Gir Leiteiro, um animal zebuíno que tem uma rusticidade muito grande. Mas agora a associação está começando a medir geneticamente essa qualidade por meio dos touros e fêmeas que transmitem essa característica para seus filhos. Tudo isso é muito importante porque poderemos disseminar no mercado animais que vão durar mais tempo no rebanho, por consequência gerando maior lucratividade ao produtor, pois ele não precisará investir em animais de reposição”
Polyana Pizzi Rota
professora na Universidade Federal de Viçosa
“De uma maneira bem simples, podemos definir a nutrigenômica como o efeito da nutrição na expressão de genes de interesse. Genes esses que podem estar associados a melhores produções de leite e concepção, por exemplo. Em estudos prévios conduzidos pelo nosso grupo de pesquisa na UFV, observamos que filhas de vacas Girolando obesas durante a gestação tiveram menos folículos em relação às filhas das vacas mantidas em dieta com ganho de peso moderado na gestação”
Marcelo Martins
zootecnista e coordenador técnico da Emater-MG em Alfenas
“Não só na agropecuária, mas em qualquer atividade, a cada dia é mais necessária uma assistência qualificada atuando em várias áreas do conhecimento. Na produção leiteira, temos trabalhado na melhoria da alimentação volumosa e concentrada do rebanho e na melhoria genética, entre outras, mas especialmente melhoria da gestão das propriedades, onde se conseguem avanços expressivos auxiliando o produtor a reorganizar as ‘pedras no tabuleiro’ e a ganhar mais com sustentabilidade”
Nelci Mainardes
produtor e presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Gado Jersey do Brasil
“Sempre digo o seguinte: é preferível possuir animais com uma lactação média de 7 mil a 8 mil kg de leite/ano, em vez de seguir, por exemplo, o modelo de produção dos EUA, no qual os produtores trabalham com vacas produzindo cerca de 12 mil kg de leite/ano, sendo que na segunda lactação o animal está estourado, indo infelizmente para o descarte”
Luiz Francisco Zafalon
doutor em Medicina Veterinária Preventiva, pesquisador da Embrapa Pecuária Sudeste
“Uma das metas a serem buscadas em um rebanho leiteiro é manter a saúde animal, com uma assistência veterinária eficiente e que ajude o produtor a controlar as doenças que interferem na produção de leite e que transmitem micro-organismos patogênicos por meio do leite. Logo, um programa de controle de doenças na propriedade ajudará o produtor a proteger o animal de enfermidades relacionadas ao descarte do leite. Temos de olhar a propriedade como um todo. E esse todo deverá estar em equilíbrio para manter a saúde dos animais”
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