Elizabeth Fernandes
chefe-geral da Embrapa Gado de Leite
“A primeira onda foi caracterizada pela expansão da produção de leite, que permitiu ao Brasil saltar de 10º maior produtor de leite no mundo na década de 1970 para o terceiro lugar, atualmente. Em seguida, a cadeia passou pela fase de aumento de produtividade, que teve um forte incremento a partir de 2010. Após a crise econômica vivenciada no Brasil a partir de 2015, que limitou o consumo interno e afetou a produção nacional, o setor entrou numa fase de busca por maior competitividade e inserção internacional para a conquista de novos mercados. Antes que essa onda se consolidasse, veio a pandemia, que acelerou o processo de mudanças, resultando no aumento das exigências dos consumidores e de toda a sociedade, trazendo uma nova onda focada na sustentabilidade”
Tamires Krupp Gallert
produtora da Agropecuária Gallert, de Entre-Ijuís (RS), uma das vencedoras da edição mais recente do programa “Qualidade do Leite Começa Aqui!”, iniciativa da DSM-Tortuga
“A genética cumpre importante papel na determinação dos atuais níveis de produção e composição do leite.
A seleção por intermédio do uso de touros e vacas superiores tem se mostrado uma ferramenta de alto valor para o melhoramento das diferentes raças leiteiras no que se refere à sua principal função,
produzir leite”
Keith Poulsen
professor da Universidade de
Wisconsin (EUA) e especialista em técnicas de manejo para o pré e pós-parto
“Os produtores brasileiros precisam
saber que o parto de bezerro deve
ser tão higiênico quanto o de um
bebê humano. Desse modo, é
necessário realizar boas práticas
para a assistência, utilizando
sempre luvas durante o processo.
É recomendada a intervenção no
parto só após 90 minutos, e a força
de expulsão adequada é de 75 kg.
Todavia, há fazendas retirando os
bezerros até com trator”
Valter Casarin
pcoordenador científico da iniciativa Nutrientes Pela Vida (NPV).
(A NPV tem sua sede no Brasil e é mantida pela Associação Nacional para Difusão de Adubos. A iniciativa conta ainda com parceiros como Esalq/USP, IAC, UFMT, Ufla e UFPR)
“A crise de fornecimento de água parece caminhar para um problema sério em nosso planeta. A previsão da ONU é de que, para o ano de 2025, um terço da população seja afetada pelo estresse hídrico, e isso não está longe de acontecer, caso a atual situação não melhore. O estresse hídrico é uma situação crítica, que surge quando os recursos naturais disponíveis são menores do que a demanda por ele. O crescimento da população mundial e do setor industrial coloca uma grande pressão sobre a disponibilidade de água, destacando a interferência humana como um dos principais fatores para que esse estresse ocorra”
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