Priscilla Magalhães Lins
gerente do Sebrae Minas
“As propriedades que participam do Educampo Leite há mais de 6 anos aumentaram, em média, 37% do volume de leite produzido neste período. As regiões que mais se destacaram no aumento de volume de leite produzido foram o Triângulo Mineiro e o Alto Paranaíba, que cresceram 50%, e o Sul de Minas, que cresceu 45%. Já a média de produção por vaca em lactação das propriedades que compõem o Educampo cresceu, em média, 19,5% no Estado, com destaque novamente para as regiões do Triângulo Mineiro e do Alto Paranaíba, que obtiveram um crescimento médio de 23%. Também observamos um aumento da produtividade por área para a pecuária em 47% no mesmo período, saindo de 5.616 litros/hectare/ano para 8.258 litros/ha/ano. O Sul de Minas elevou sua produção por hectare em 47% e o Triângulo e o Alto Paranaíba, em 70%”
José Bráulio de Oliveira Gomes
inspetor técnico da Associação de Criadores de Pardo-Suíço há 35 anos, atuando nos Estados de SP, MG e PR
“O gado Pardo-Suíço sempre se destacou por ter pernas e pés fortes, incluindo cascos fortes. No Pardo-Suíço a gente pode contar essa vantagem, visto que a quantidade de descartes por afecções de casco tem sido cada vez menor, inclusive em fazendas com alto nível de estabulação do rebanho. As vacas da raça têm um perfil de produção leiteira bem variado, mesmo estando em regiões mais próximas. Visito propriedades que produzem leite a pasto atingindo a produção média de 17 kg de leite/vaca/dia, enquanto outras fazendas com vacas estabuladas, recebendo uma dieta mais completa, chegam próximo a 40 kg/leite/dia”
Pablo Jonata
zootecnista e técnico do Senar-SE
“O mito de não termos condições de criação para o gado Holandês no Nordeste vem sendo quebrado e temos hoje investimentos na raça do pequeno ao grande produtor. Aqui temos animais em controle leiteiro oficial atingindo médias de nível nacional, em que um dos rebanhos destaque é o da Fazenda Encanto, em Nossa Senhora da Glória (SE), apresentando uma média de 43 kg de leite/dia, a maior do Nordeste, segundo o levantamento do controle leiteiro oficial da associação. Portanto, o nosso gado Holandês não deixa a desejar quando comparado aos grandes plantéis do País, sendo nítido também o papel importante que a raça vem desempenhando em grande parte das propriedades leiteiras do nosso Estado”
Lenira El Faro Zadra
pesquisadora do IZ/Apta
“Os resultados que encontramos foi que no grupo afagado houve um aumento indireto na produção de leite, em função da diminuição do leite residual. A média da produção de leite diária até os 60 dias de lactação foi de 10,33 kg de leite no grupo controle, contra 12,76 kg de leite no grupo afagado. O leite residual foi de 16% no grupo controle e de 8,5% no grupo afagado. Resultados muito importantes ocorreram com as dosagens de cortisol e de ocitocina no leite das vacas. A dosagem de cortisol foi significativamente maior (24,1 ng/ml) nas vacas controle do que nas vacas afagadas (6,23 ng/ml). O cortisol é o principal indicador biológico do estresse, sendo conhecido como hormônio do estresse. Em grandes concentrações circulantes, pode prejudicar o desempenho do animal de várias maneiras”
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