Profissionalismo

Maria Rosinete Souza Effting
de Braço do Norte (SC), produtora que possui 120 animais da raça Jersey
“Administro toda a Cabanha, desde a criação dos animais até a entrega de leite. Assumir uma propriedade foi um grande desafio e me rendeu muito aprendizado. Meu objetivo era ter uma genética no gado que, além da qualidade leiteira, também tivesse um bom perfil para exposições e feiras. Após o auxílio de técnicos especializados e, mais uma vez, muito estudo, hoje a Cabanha Guinther tem reconhecimento nacional por sua genética. Sempre encarei os negócios de forma muito profissional, o que me trouxe tranquilidade”
Iniciativas

Carlos Melles
presidente do Sebrae, durante o 1º Fórum Nacional do Leite e Feira de Queijos Artesanais, realizados
nos dias 12 e 13 de julho, em Brasília (DF)
“Estamos promovendo o produto mais democrático e consumido no mundo, que é o leite. O Sebrae tem trabalhado com as Indicações Geográficas para mostrar a pluralidade que o Brasil tem, como o queijo. Este é o caminho. É o que busca a CNA e o Sebrae: fazer a vida do produtor melhor e mais fácil. Melhor no aspecto da rentabilidade e de agregar valor ao seu produto e a ter qualidade de vida como um todo”
Mercado de IA

Nelson Eduardo Ziehlsdorff
novo presidente da
Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia)
“O Index/Asbia está cada vez mais consolidado e se aperfeiçoando a cada momento, ajudando no direcionamento das ações do setor. Isso é comprovado pelos dados que evidenciam o crescimento explosivo da inseminação artificial no Brasil: em 2021, foram coletados quase 24 milhões de doses de sêmen, um aumento de 61% face ao ano anterior. E as vendas também impressionam: somando as vendas para cliente final, exportação e prestação de serviço, o crescimento é de 21%, alcançando 28.706.330 doses comercializadas em 2021”
Bem-estar animal

Marcelo Cecim
(UFSM), professor e idealizador do projeto “Traduzindo Vacas”
“Dentro da mochação, chama a atenção como a gente mocha tarde, aplicando a técnica em até três meses de vida dos bovinos. Isso é quase que uma descorna, só que o produtor está queimando a superfície óssea com ferro quente. Em virtude disso, o Brasil continua mochando bastante tarde e me preocupam situações nas quais as pessoas deixam para mochar, eu acho que isso seria um extremo, para usar o ferro quente junto com a vacina contra a brucelose, aos três meses de idade. Veja que contrassenso há em aplicar dois procedimentos muito dolorosos, que é a mochação a ferro em um animal grande, com mais de 100 quilos, e a aplicação da marca na cara, em decorrência da vacinação contra a brucelose. É realmente um contrassenso impor um processo doloroso num animal que deve criar uma resposta vacinal”