Mais afago = mais leite

Aska Ujita
parceira da pesquisa elaborada pelo IZ/Apta sobre estimulação tátil em bovinos leiteiros, e consultora técnica de bovinos e equinos da Zoetis

Os resultados que encontramos foi que, no grupo afagado, houve um aumento indireto na produção de leite, em função da diminuição do leite residual. A média da produção de leite diária até os 60 dias de lactação foi de 10,33 kg de leite no grupo controle, contra 12,76 kg de leite no grupo afagado. O leite residual foi de 16% no grupo controle e de 8,5% no grupo afagado. Resultados muito importantes ocorreram com as dosagens de cortisol e de ocitocina no leite das vacas. A dosagem de cortisol foi significativamente maior (24,10 ng/ml) nas vacas controle do que nas vacas afagadas (6,23 ng/ml). O cortisol é o principal indicador biológico do estresse. Em grandes concentrações circulantes pode prejudicar o desempenho do animal de várias maneiras”

Previsibilidade para investir

Marcos Tang
presidente da Associação de Gado Holandês do Rio Grande do Sul (Gadolando)

Defendemos a previsibilidade para que o produtor tenha noção de quanto vai receber e se será possível fazer investimentos. Além disso, a importação desenfreada de leite não pode continuar. Não podemos ter volumes de importação tão altos, derrubando os preços ao nosso produtor. Quando temos um valor de referência projetado em R$ 2,22, isto é, para a maioria dos produtores, um valor abaixo do custo médio para produzir um litro de leite. Eu lembro sempre que uma terneira que nasce hoje só vai produzir algum retorno em 24 meses. Portanto, quando não tivermos o nosso produtor e ficarmos dependentes de outros Estados ou países, será um risco até mesmo em termos de soberania nacional”Defendemos a previsibilidade para que o produtor tenha noção de quanto vai receber e se será possível fazer investimentos. Além disso, a importação desenfreada de leite não pode continuar. Não podemos ter volumes de importação tão altos, derrubando os preços ao nosso produtor. Quando temos um valor de referência projetado em R$ 2,22, isto é, para a maioria dos produtores, um valor abaixo do custo médio para produzir um litro de leite. Eu lembro sempre que uma terneira que nasce hoje só vai produzir algum retorno em 24 meses. Portanto, quando não tivermos o nosso produtor e ficarmos dependentes de outros Estados ou países, será um risco até mesmo em termos de soberania nacional”


Leite em Rondônia

Luiz Francisco Machado Pfeifer
pesquisador da Embrapa Rondônia e coordenador-geral do Projeto Transtec

Temos ainda um extenso caminho para percorrer até que o rebanho de leite de Rondônia e sua produção evoluam de forma significativa. Temos realizado muitas pesquisas no intuito de desenvolver soluções e indicar práticas/processos para os principais problemas do sistema de produção de leite de Rondônia, especialmente soluções nas áreas abordadas pelo Projeto Transtec: sanidade da glândula mamária e qualidade do leite, eficiência reprodutiva, comportamento animal e ambiência e manejo de pastagens. A pecuária leiteira na Amazônia ainda é caracterizada por baixos índices produtivos e reprodutivos. Temos potencial para elevar consideravelmente esses números. Como já dissemos, tecnologias já existem, entretanto é fundamental que essas tecnologias sejam adotadas pelo produtor e para isso é necessário um esforço conjunto de todos os elos da cadeia produtiva do leite”

Planejamento tributário

Matheus B. Piccinin Soares
sócio e coordenador tributário no escritório Motta Santos & Vicentini Advocacia Empresarial

O planejamento tributário para empresas do agronegócio é um estudo que analisa situações e números atuais da empresa, bem como a legislação vigente, objetivando a redução do pagamento de tributos no futuro. É a alteração (ou adequação) do cenário atual da sociedade, realizada por meio de um estudo preventivo, a fim de minimizar, postergar ou até eliminar a carga tributária. Ainda que o objetivo final do planejamento tributário seja a diminuição no pagamento de tributos, há outros benefícios que podem surgir como consequência desse estudo, tais como escolha do regime tributário ideal; redução de custos operacionais; maior competitividade frente aos concorrentes, por meio da diminuição do preço do produto, entre outros”

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