Parece haver uma tendência crescente e irreversível de mais rebanhos ‘fecharem’ suas vacas, migrando para sistemas confinados e semiconfinados de produção. O confinamento total aumentará a necessidade de nutricionistas habilitados a trabalhar com rebanhos mais produtivos e onde toda a demanda nutricional será suprida pela dieta ofertada em vez de ser colhida pelo animal”
Rodrigo de Almeida, prof. dr. da Universidade Federal do Paranáe
gestão
O sucesso
ou insucesso
de um modelo de produção de leite não
se resume ao sistema,
a tecnologias, raças
etc. adotadas, e sim à forma como esses recursos são
gerenciados; mais uma vez ‘as pessoas’ se posicionam em evidência”
Christiano Nascif,superintendente do Senar-MG e diretor da Labor Rural
bem-estar animal
Impulsionado pelo novo olhar
dos consumidores sobre os produtos lácteos, um
forte movimento de promoção do bem-estar animal na cadeia produtiva do leite surge no Brasil, desde 2015. Essa demanda por alimentos oriundos de sistemas sustentáveis e eticamente corretos
é decorrente também devido à
maior preocupação dos consumidores quanto às
condições em que os animais
são mantidos nas fazendas”
Lívia Magalhães,docente das Faculdades Associadas de Uberaba (Fazu); diretora
da BEA Consultoria e Treinamento
coronavírus
O impacto da epidemia de coronavírus na demanda de produtos lácteos deveria ser de curto prazo, mas a incerteza sobre a duração real do impacto e o persistente reflexo psicológico poderão ocasionar danos significativos ao consumo, que logo afeta o processamento, a produção e a importação”
Sandy Chen, analista sênior de lácteos do Rabobank
assistência técnica
Produzir leite é uma atividade muito complexa, envolve muita coisa, como genética, qualidade do leite, produção de
forragem, reprodução, negociação, etc.
É nesse contexto que o técnico especializado na produção de leite tem um papel
fundamental para o produtor. Nos últimos anos, temos visto muitos casos de sucesso,
com ótimos resultados obtidos por meio de
programas de assistência técnica”,
Carlos Augusto Siguinolfi, consultor do Educampo/Sebrae, na região de Itanhandu (MG)
sustentabilidade
Ser sustentável não é uma questão de crença, tem que querer fazer de forma muito diferente de como fizemos até hoje. Ser sustentável também não é só cumprir a lei ambiental. Lei é obrigação. A sustentabilidade também está relacionada ao indivíduo querer ir além do que a lei ou os padrões vigentes o obrigam. Ser sustentável é uma questão voluntária”,
Júlio César P. Palhares, pesquisador da Embrapa Pecuária Sudeste