O Ideas for Milk visitou 49 instituições de ensino em 12 estados de todas as regiões do País e cumpriu a missão de motivar estudantes na criação de startups para o agronegócio do leite
Rubens Neiva

Cerca de três mil estudantes das principais universidades brasileiras tiveram contato com a cadeia produtiva do leite, sendo estimulados a propor soluções para os problemas do setor. Por meio de palestras proferidas por pesquisadores e analistas da Embrapa Gado de Leite, os estudantes receberam informações sobre uma cadeia produtiva complexa, que se mobiliza para estar presente no chamado Agtech, o estágio tecnológico pelo qual passa o agronegócio mundial, em que as novas tecnologias solucionam velhos problemas.

A Caravana 4.0 é um dos pilares do Ideas for Milk. A ação da Embrapa Gado de Leite e parceiros foi criada em 2016 com o objetivo de fomentar o surgimento de um ecossistema, reunindo empresas, universidades, pesquisa agropecuária e o setor produtivo, onde possam surgir novas startups para a cadeia produtiva do leite. A Caravana foi realizada nos meses de agosto e setembro, visitando 49 instituições de ensino em 12 estados (além da Campus Party, em Goiânia), percorrendo todas as regiões do País e atingindo cerca de três mil estudantes.

O chefe-geral da Embrapa Gado de Leite, Paulo do Carmo Martins, explica que uma das propostas da Caravana é ser multidisciplinar, reunindo, em um mesmo espaço, estudantes dos cursos de ciências agrárias, mais próximos dos problemas do setor produtivo, com outros de ciências da computação, engenharia, administração, economia, etc. “A cadeia produtiva do leite é bastante complexa e qualquer solução deve passar pela integração de saberes”, diz Martins.

O chefe-geral diz ainda que o setor movimenta perto de R$ 84 bilhões por ano, sendo bastante atraente do ponto de vista financeiro para novos empreendedores e que uma a cada cinco startups do agronegócio estão nessa cadeia. “Com a Caravana queremos ampliar essa participação, apelando para a capacidade de compreender as novas possibilidades tecnológicas e a vontade de empreender dos jovens”, pontua Martins.

Leia a íntegra desta matéria na edição Balde Branco 658 (outubro/2019)

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