Na profissionalização das fazendas leiteiras, a implantação das Boas Práticas, conforme estabelece a IN 77, é o caminho certo para se obter a qualidade e segurança do leite. Na sequência da orientação na implantação das Boas Práticas na produção de leite, com base em trabalho da Cia. do Leite, a Balde Branco traz nesta edição as Boas Práticas na Higiene Pessoal e Saúde do Trabalhador. Vale o alerta de que, para mais obter detalhes sobre cada aspecto das BP, deve-se consultar o texto das INs 76 e 77.
Quando se fala em cuidados higiênicos no processo de ordenha o foco não deve recair apenas nas instalações, equipamentos e animal, mas, sim – muito importante –, também no asseio e higiene pessoal do trabalhador. Isso porque o homem pode ser um vetor na transmissão de contaminações.
Conforme destacam as orientações da Cia. do Leite, a higiene pessoal reflete tanto na qualidade do leite quanto na saúde animal, quanto na saúde do trabalhador. Por isso, as medidas sanitárias de controle e prevenção de doenças e contaminação do leite podem ser direcionadas ao trabalhador rural.
Exemplo disso é a mastite contagiosa, que pode ser passada de uma vaca a outra através do próprio ordenhador, que não estava com as mãos devidamente lavadas e higienizadas.
Vale destacar ainda – e que é muitíssimo importante também – que há doenças consideradas zoonoses, que são aquelas contraídas pelas pessoas através do contato com os animais, devido à falta de cuidados higiênicos e do uso dos equipamentos de proteção recomendados. As pessoas que trabalham com animais são consideradas grupos de risco e devem tomar todas as precauções.
E para isso é indicado o uso de uniformes e equipamentos de proteção para evitar acidentes e contaminações. Por exemplo: uso de máscaras, luvas, chapéu e botas para banhar rebanhos com carrapaticidas através de pulverizadores ou de outros tipos de aplicações, de modo a se proteger contra intoxicações. Acrescente-se, vale reforçar, que é preciso seguir rigorosamente as recomendações constantes no rótulo dos produtos, que indicam o local e horário mais adequado para fazer a aplicação.
Leia a íntegra desta matéria na edição Balde Branco 657 (setembro/2019)