balde branco

Apresentação da nova unidade, que conta com tecnologia de ponta para o processamento de grãos

FORNECEDOR

KWS inaugura unidade de

produção de sementes

Com aporte de 10 milhões de euros, a nova fábrica, em
Patos de Minas-MG, permitirá duplicar a capacidade de produção
da companhia de origem alemã

Gustavo Ribeiro

KWS Sementes conta com nova unidade de produção de sementes de milho, em Patos de Minas-MG. A empresa é a primeira do Brasil a utilizar o modelo horizontal de beneficiamento de sementes, que reduz significativamente os danos mecânicos ao grão durante o processo de classificação.

Em termos de volume e produtividade, a capacidade da unidade vai dobrar com a nova estrutura, passando de 900 mil para 2 milhões de sacas/ano.

O evento de inauguração, em agosto, contou com a presença de Hagen Duenbostel – CEO da KWS; Alexander Drotschmann – diretor executivo das Américas; Marcelo Salles – presidente da KWS na América do Sul, e Gustavo Munk – diretor de produção da América do Sul, além de autoridades municipais e estaduais, parceiros e clientes da KWS. 

A KWS é, ainda hoje, uma empresa familiar, com mais de 160 anos de uma história que se iniciou na Alemanha, expandindo-se posteriormente por outros pontos estratégicos para a agricultura ao redor do mundo. Em 2012, passou a operar no Brasil, adquirindo a Riber Sementes e, a partir daí, a empresa tem atuação importante no mercado de milho em nosso País. Com pesquisas mundiais em biotecnologia aplicada ao setor, a KWS reverte boa parte de sua renda líquida para esta área, e pretende lançar mais híbridos de milho no Brasil no médio prazo. Além disso, a empresa investe em soluções que potencializem a produtividade das plantas, tornando-as mais resistentes a pragas e doenças.

 

SustentabilidadeSobre a questão da sustentabilidade e da preservação do meio ambiente, Hagen Duenbostel, CEO da KWS, pondera: “Nós temos a convicção, dentro da empresa, de que precisamos auxiliar a agricultura a se mover em uma direção sustentável. Isso inclui a melhoria da produtividade e investir em biotecnologia. É também essencial que se tenha um equilíbrio, utilizando, por exemplo, a rotação de lavouras de modo a poupar e recuperar o solo. Precisamos garantir a existência de terras cultiváveis para gerações futuras, fato que torna a preservação ambiental indispensável. Todo o nosso trabalho aqui no Brasil leva em conta a questão da sustentabilidade”.

Marcelo Salles, presidente da KWS para a América do Sul, destaca a importância da nova unidade de produção para a empresa e para o agronegócio brasileiro: “Esta unidade é um marco para nós, pois é a base do nosso plano de crescimento e da responsabilidade da KWS de suprir a necessidade mundial de alimentos no futuro. A KWS, como empresa global, acredita muito no mercado e no produtor brasileiro, em oferecer produtos competitivos para ele. Para mim, é um orgulho muito grande estar à frente deste projeto e poder compartilhar com o mercado essa grande evolução, que se inicia hoje”.

Processo produtivo  Durante o evento, a equipe da revista Balde Branco teve a oportunidade de conhecer o novo processo de produção de sementes, de ponta a ponta. É um sistema que prima pela abordagem gentil dos grãos, evitando a quebra e a consequente perda de matéria-prima.

Depois de colhido, o milho é levado para a nova unidade, onde passa por um processo inicial de separação e limpeza, quando são retirados os restos de palha. Em seguida, é encaminhado para um secador que controla o nível de umidade da espiga, para que esteja perfeitamente adequado ao início do processo. Este secador não ultrapassa a temperatura de 40 graus e é alimentado pela queima de sabugos que sobraram da produção.

Já seco, o milho segue para o debulhador, com capacidade para 40 toneladas por hora. Ali as espigas são esfregadas umas nas outras, sem pancadas e batidas, preservando o formato e a integridade dos grãos.

A fase seguinte consiste em uma nova limpeza, feita por meio de aspiradores importados da Europa, que conseguem identificar grãos quebrados ou incompletos, separando-os dos grãos perfeitos.

Diretoria da empresa, na inauguração da nova fábrica

É feita ainda uma nova separação, desta vez   tendo como parâmetro a cor dos grãos, em que as unidades escurecidas por fungos e bactérias são eliminadas. Isso garante a uniformidade das sementes, que é fundamental para um mercado que exige qualidade.

Separados os melhores grãos, eles passam por um tratamento químico, que aplica fungicidas e outros defensivos, que podem ser padrão ou específicos, de acordo com a necessidade de cada produtor. Finalizado este processo, os grãos são secos novamente, para que não percam a proteção aplicada. Em seguida, são embalados e armazenados em um galpão climatizado, com temperatura máxima de 10 graus Celsius e umidade máxima de 50%. A partir daí estão liberados para o transporte, realizado pelo setor de logística, com destino ao mercado.

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