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A presença do agronegócio neozelandês ganha destaque no País. Na Agroleite, realizada em Castro-PR, sete empresas foram apresentadas aos visitantes

Com o apoio da NZTE-New Zea­land Trade & Enterprise, agência do governo neozelandês para o desenvolvimento do comércio de produtos daquele país, sete em­presas ligadas ao agronegócio expuseram seus produtos e serviços para os visitantes que estiveram na Agroleite, evento voltado para o setor leiteiro, rea­lizado em Castro-PR, entre os dias 15 e 19 de agosto.

Trata-se de uma das mais consis­tentes investidas comerciais da Nova Zelândia por aqui, cujas ações já contam com atuação em consultoria, na oferta de tecnologias e também da produção de leite, com dois grandes projetos em funcionamento nos estados da Bahia e de Goiás. “O mercado brasileiro é atraente para qualquer país que queira exportar para cá ou até mesmo produzir aqui. Afinal, representa o maior rebanho co­mercial do mundo”, diz Nádia Alcântara, gerente do agronegócio da agência.

Sua afirmação tem como base uma população de bovinos de 200 milhões de cabeças, sendo 20 milhões de vacas leiteiras. Deste segmento, o rebanho é quatro vezes maior que o da Nova Zelândia, que detém atual­mente 5 milhões de vacas. “As indústrias que atendem ao setor leiteiro sabem que há uma demanda muito grande para absorver pro­dutos e tecnologia, além de considerarem que há muito o que se desenvolver no segmento de produção no Brasil”, completa.

A atuação na NZTE não se restringe ao nosso país. Mais que isso. Está em 55 países espalhados pelo mundo com a missão de exportar tecnologias. As ações dependem do interesse das em­presas, geralmente de pequeno e médio porte, já que as grandes investem por conta própria. Na América do Sul, três escritórios – São Paulo, Santiago e Bogo­tá – atendem ao Continente. Cabe aos seus consultores apresentar informações setoriais que identifiquem oportunidades de negócio.

Hoje, uma das atuações mais bem­-sucedidas por aqui é a da consultoria QConz, com sede em Belo Horizonte-MG há sete anos. A em­presa vem se dedicando à certificação, ao treina­mento e à capacitação de produtores e funcio­nários de laticínios no estabelecimento de um padrão internacional para a qualidade de leite. Sua atuação tem como meta assegurar um padrão que aten­da às exigências inter­nacionais e, por conta disso, regulamente a bonificação para o pa­gamento por qualidade.

No início, o traba­lho da consultoria da QConz foi aprimorar os programas das em­presas, como a DPA/ Nestlé, nas fazendas, com a implantação de boas práticas. Hoje, par­ticipa de programas dos governos estaduais de Minas Gerais, Goiás, Espírito Santo e Rio de Janeiro, em parceria com o Senar e Sebrae. As aulas são teóricas e de práticas muito funcionais, buscando eficiência e funcio­nalismo dentro da atividade, exatamente como ocorreu há 30 anos, quando a Nova Zelândia resolveu investir na atividade leiteira como negócio de exportação.

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Leia a íntegra desta matéria na edição Balde Branco 635, de setembro 2017

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