Com a missão de desenvolver produtos que atendam às novas necessidades do setor, a zootecnista Elissa Forgiarini Vizzotto (foto) chega à Premix-Agrocria para assumir a Coordenadoria Técnica de Bovinos Leiteiros da empresa. Maior tecnificação tem levado o setor leiteiro à evolução de forma positiva nos últimos anos, tanto em produtividade, nutrição e tecnificação quanto em relação às questões de sanidade dos animais, infraestrutura e desenvolvimento sustentável. “Já podemos mostrar para o mundo que no Brasil é possível fazer uma pecuária de baixo carbono, sustentável, com redução do uso de antibióticos e que contemple os princípios de bem-estar animal”, destaca Elissa.
O médico veterinário Lincoln Medeiros, da Allflex, que atende fazendas no Paraná e em Santa Catarina, também é um entusiasta da tecnologia de monitoramento como braço direito do profissional na fazenda. O especialista menciona o caso da propriedade Leite Popó, em Palmas (PR). Para ele, a tecnologia de monitoramento ajuda a tornar mais seguras as decisões que antes eram tomadas apenas com base na observação e hoje representa uma ferramenta prática e assertiva para fazer avaliações. Para se ter ideia, a propriedade, que conta com 100 animais em lactação e 240 animais no rebanho total, produzindo cerca de 35 a 37 kg leite/vaca/dia, após o uso da ferramenta, teve um aumento na taxa de concepção em 10% e a de serviço aumentou de 30% a 40%.
As técnicas de produção embrionária abriram fronteiras para o melhoramento genético em todo o País, mas, para gerar animais superiores, que proporcionem alta rentabilidade aos produtores, é preciso estar atento à seleção dos touros adotados para acasalar com as doadoras. No programa Semex Embryos, oferecido pela Semex Brasil com uso da tecnologia líder do Cenatte Embriões, parceiro Boviteq do Canadá, a seleção dos touros acontece adotando alguns cuidados: os touros selecionados são os de destaque de sua bateria; têm a saúde criteriosamente avaliada; apresentam prova com alto índice de produção de leite e conformação. Tudo isso para entregar aos produtores progênies de alto desempenho.
Com o objetivo de fomentar o desenvolvimento dos seus produtores e dar novos passos rumo à captação de um leite com cada vez mais qualidade, a Danone e a OnFarm, empresa que oferece solução para a identificação da mastite em vacas, firmaram uma parceria por meio do Programa Mais Leite Saudável (PMLS), iniciativa do Ministério da Agricultura. O projeto abrangerá 60 fazendas e representa mais um avanço da companhia no desenvolvimento contínuo de seus fornecedores rumo a uma produção cada vez mais sustentável, prezando pelo meio ambiente, o bem-estar animal e a saúde das pessoas. A ferramenta da OnFarm foi uma das selecionadas pela Danone, já que oferece uma solução simples, que permite a identificação da causa da mastite em 24 horas, na própria fazenda, através da cultura microbiológica.
A Associação Brasileira de Indústrias de Suplementos Minerais (Asbram) está com um novo presidente. Trata-se de Juliano Sabella Acedo, zootecnista e diretor de marketing da DSM, empresa detentora da marca Tortuga. Sabella possui uma vasta experiência de 22 anos mergulhado no mundo da suplementação mineral dos rebanhos de corte e leite. Segundo o dirigente, a Asbram aumentou o número de associados, sendo cada vez mais importante e representativa. “Isso faz com que nossas ações ganhem mais força. Um exemplo é a nossa campanha de estímulo de uso de suplementos, que leva dados comprovando o custo/benefício deles e as vantagens de se utilizá-los.”
O uso de sucedâneos lácteos, como o Nattimilk, da Auster, proporciona inúmeros benefícios ao produtor, em especial a redução de até 30% nos gastos do aleitamento ou, ainda, 3:1 na relação benefício-custo, “melhorando o resultado zootécnico e econômico”, ressalta engenheiro agrônomo da Auster Nutrição Animal, Wiliam Tabchoury. Sua formulação potencializa o desenvolvimento das bezerras, possibilitando maior desempenho produtivo e zootécnico em comparação com bezerras criadas com o leite de vaca.
A Associação Brasileira da Inseminação Artificial (Asbia) lançou a nova edição do Index Asbia, com os dados acumulados do ano de 2021. A publicação revela o crescimento do setor da genética bovina nacional e indica aumentos expressivos de produção e comercialização de doses de sêmen. O principal destaque diz respeito ao crescimento das vendas de genética brasileira. A saída de doses de sêmen para o cliente final, exportação e prestação de serviço atingiu um crescimento de 21% – foram 28.706.330 de doses em 2021, face a 23.705.584 em 2020. Dentro do Brasil, as vendas de genética para o cliente final aumentaram 18% (foram 25.449.957 de doses vendidas no País, ante 21.575.551 em 2020). O destaque vai para o sêmen de raças de corte, que registrou um aumento de vendas de 22%. Já o setor leiteiro representou um crescimento de 6% nas vendas.
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