O queijo artesanal serrano de Santa Catarina recebeu a primeira colocação no II Concurso de Buenas Prácticas en Agricultura Familiar
A entrega do prêmio aconteceu no último dia 22 de junho, durante a Primeira Conferência da Agricultura Familiar, realizada em Olmué, no Chile. O presidente da Epagri, Luiz Hessmann, e a extensionista Andréia Meira Schlickmann, representaram a Empresa na premiação.
A Epagri concorreu ao prêmio na categoria Associativismo para Crescer. A Empresa relatou sua experiência na capacitação e organização dos produtores ligados à Associação de Queijo Artesanal Serrano da Serra Catarinense, que desencadeou o processo de obtenção de Indicação Geográfica (IG) para o produto. A expectativa da Epagri é de que até o final deste ano o queijo artesanal serrano já conte com sua IG, o que vai expandir a visibilidade e a comercialização do produto, além de garantir que sejam mantidas as práticas tradicionais de confecção.
A experiência da Epagri concorreu com outras 100 concorrentes, divididas em quatro categorias. Somente oito foram premiadas. Na categoria Associativismo Para Crescer, eram 23 trabalhos inscritos. Das experiências enviadas pelo Brasil, apenas três foram motivo de premiação, todas de empresas públicas de extensão rural. Participaram da disputa países que compõem o Mercosul, entre eles Argentina, Bolívia, Chile, Paraguai, Uruguai, Venezuela e Equador.
O queijo serrano faz parte da tradição, da alimentação e da renda das famílias da Serra Catarinense e dos Campos de Cima da Serra do Rio Grande do Sul desde 1700. É um pedaço da história que reúne características únicas, como o “saber-fazer” que cruzou o Atlântico com os portugueses, o clima frio dos campos de araucárias e o leite das vacas de corte alimentadas com pastagem nativa.