balde branco

Por isso, saiba um pouco mais sobre como escolhê-los, usar bem e fazer corretamente a manutenção e a limpeza para que funcionem com eficiência por muito tempo

Antônio Santomauro

 

A correta refrigeração é essencial para a produção de um leite de qualidade; caso contrário, se ela for mal feita, pode até resultar em um leite que sequer atende aos requisitos sanitários obrigatórios das IN 76-77. O tanque de resfriamento deve, portanto, ser manuseado da maneira mais adequada e mantido em suas melhores condições.

Independentemente de sua capacidade, requer a normativa que um tanque de resfriamento deve refrigerar o leite cru até temperatura igual ou inferior a 4,0°C em um prazo máximo de 3 horas. Normas regem a construção deste equipamento: a principal delas, a IN 53, de 2002. Quem pensa em adquirir um novo tanque deve verificar sua adequação a essa norma.

Na hora de comprar um novo tanque o produtor deve pensar também em suas perspectivas de expansão, recomenda Adriano Auler, diretor administrativo, comercial e de marketing da Reafrio: “O ideal é uma capacidade de armazenamento pelo menos 30% superior à produção”, ele diz.

A norma, quando se refere ao material do tanque, exige que as partes que terão contato com o leite devem ser de aço inoxidável 304 ou do tipo austenítico. “E é preciso ficar atento à qualidade do acabamento: pontos de solda, por exemplo, podem acumular bactérias, que prejudicarão a qualidade do leite”, observa Adriano Flora De Nadai, gerente de negócios da Ordemilk.

Ele cita, como característica extremamente relevante de um tanque, a chamada ‘curva de frio’: “O ideal é um equipamento cuja curva faça a temperatura final de armazenamento ser atingida no exato instante de conclusão da ordenha”, observa De Nadai.

No momento de optar por um tanque aberto ou fechado, lembra Paulo César de Alvarenga Marques, responsável técnico na Weizur do Brasil, o pequeno e o médio produtor notarão que a opção financeiramente mais acessível é a primeira. “Tanques fechados são mais seguros e eficientes, mas se tornam mais viáveis economicamente em tamanhos maiores”, ele argumenta. “Sendo assim, o produtor deve verificar sua produção atual e suas perspectivas futuras em médio e longo prazo, e investir pensando não somente no custo, mas no benefício gerado pela opção escolhida”, acrescenta Marques.

 


Leia a íntegra desta matéria na edição Balde Branco 657 (setembro/2019)

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