Para a cadeia produtiva do leite, comparativamente a um passado recente, os tempos, hoje, são outros e mudam celeremente a cada dia, graças aos avanços tecnológicos nas mais diversas áreas do segmento da produção primária, como melhoramento genético, sanidade, nutrição, bem-estar animal e qualidade do leite. E é notório o quanto as tecnologias da informação e as digitais têm impulsionado essa evolução, conforme se constata pelos resultados positivos em fazendas leiteiras, de todos os portes e nas mais diversas condições. Tudo graças também ao maior acesso dos produtores a informações, conhecimentos por meio de cursos, palestras e, mais recentemente, pelos recursos digitais. Outro ponto importantíssimo é o avanço da capacitação especializada dos técnicos de campo, que prestam assistência técnica aos produtores, seja por meio de programas de entidades públicas, cooperativas, laticínios, seja por meio de consultorias privadas e empresas fornecedoras de insumos.

Por tais razões, destacamos, em nossa reportagem de capa, o papel da Embrapa Gado de Leite, em Juiz de Fora, e seu campo experimental em Coronel Pacheco, Minas Gerais, nessa verdadeira revolução tecnológica no segmento leiteiro, que culminou nos conceitos do Leite 4.0 e Vacas e Pessoas Felizes, que sintetizam todo esse trabalho nos últimos anos.