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CURTAS

Vacas que pastejam na sombra produzem quatro vezes mais embriões

O Estado de São Paulo registrou novo recorde anual de cobertura vacinal com 95,71% das fêmeas bovídeas (bovinas e bubalinas), com idade entre 3 e 8 meses vacinadas contra a brucelose, superando o índice do ano anterior, que foi de 95,27%. Os dados são do sistema informatizado Gestão de Defesa Animal e Vegetal (Gedave), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado. Outra notícia importante é que, mesmo na pandemia, o Instituto Biológico (IB-Apta), também da secretaria, aumentou em 20% sua produção de imunobiológicos, antígenos usados para diagnóstico de brucelose e tuberculose em animais.

Economia de água em propriedades leiteiras

A Embrapa Pecuária Sudeste (São Carlos – SP) e a Nestlé estão monitorando o consumo de água de 60 propriedades leiteiras no País. Comparando-se o consumo total das fazendas em 2019 com o de 2020, a economia chegou a 19 milhões de litros de água. De acordo com o pesquisador Julio Palhares, da Embrapa Pecuária Sudeste (São Carlos, SP), isso equivale à água ingerida por mais de 300 mil vacas em fase de lactação em um ano. O acompanhamento ocorre há dois anos em 60 propriedades localizadas nos Estados de São Paulo, Paraná, Goiás e Minas Gerais.

Consórcio de leguminosa e gramínea aumenta ganho de peso de bovinos

O Instituto de Zootecnia (IZ/Apta) vem desenvolvendo estudos sobre o uso de sistemas integrados de pastagens com associação de gramíneas e leguminosas forrageiras para mitigação de gases do efeito estufa, contribuindo assim com a sustentabilidade dos sistemas de produção animal. Segundo a pesquisadora Luciana Gerdes, os primeiros resultados são positivos. “O uso do consórcio Brachiaria brizantha e Macrotyloma axillare aumentou em 30% o ganho de peso dos animais.” As principais vantagens do uso de leguminosas em pastos consorciados são que elas favorecem a atividade biológica do solo, contribuindo para a velocidade de ciclagem de nutrientes e a redução de perdas pela incorporação dos resíduos; atuam para o aumento dos estoques de carbono, aumentam o teor de nitrogênio no sistema solo/planta e, consequentemente, a produtividade das pastagens.

Produtora de leite investe em agroindústria láctea

Kézia Dias de Souza nunca desistiu de fazer do beneficiamento do leite seu próprio negócio. “Tudo começou com a vontade, depois veio o conhecimento e as parcerias. A GutMilk contou com o apoio de muita gente”, revela a produtora. O sonho de Kézia, que investiu no negócio durante cinco anos, se tornou realidade com a inauguração da Gutmilk, a terceira agroindústria no município de Querência. Moradora do P. A. Pingos D’água, Kézia lembra ainda que estava complicado trabalhar apenas com o leite, o retorno não estava sendo suficiente nem para a alimentação dos animais. “Tínhamos dificuldades em relação à orientação técnica, não produzíamos tanto e não tínhamos uma rentabilidade tão boa. Decidimos que a solução mais viável seria começar a trabalhar com o beneficiamento dos derivados.”

Mulheres conquistam espaço cada vez maior nas agroindústrias

ASegundo a pesquisa mais recente da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), realizada com 300 mulheres que atuam no agronegócio brasileiro, foi identificado que cerca de 30% dos cargos de gestão são ocupados pelo sexo feminino. Em cifras, o resultado chama a atenção. Tendo em vista que o agronegócio representa 25% do PIB, as mulheres desse setor da economia são responsáveis pela gestão de pelo menos 8% do PIB nacional, algo em torno de US$ 165 bilhões.

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