É VITAL reduzir o descarte involuntário. Atingindo esta meta, só mesmo as vacas fracas de leite é que irão para o abate, com a melhora paulatina e consistente do rebanho

Por Luiz H. Pitombo

Prevenir e controlar problemas de diferentes ordens de maneira a evitar a perda de bons animais representou o fio condutor do XXIII Curso Novos Enfoques da Produção e Reprodução, em Uberlândia-MG, nos dias 14 e 15 de março. Para concretizar a proposta do evento, foram convidados em sua quase totalidade palestrantes brasileiros que atualmente trabalham e pesquisam em universidades dos Estados Unidos e Canadá.
Nas apresentações, alguns aspectos chamaram a atenção além dos tópicos específicos, como o porte de fazendas comerciais citadas nas pesquisas, com duas ou três mil vacas em lactação em sistemas confinados. Também se percebe um bom número de estudos mais detalhados sobre o comportamento animal em seu dia a dia e a tendência por uma postura menos “intervencionista”.
A adesão ao evento, como em anos anteriores, foi elevada somando perto de 1.900 inscritos entre os módulos de Leite e Corte, com crescimento de 5%. A programação foi montada de maneira a aumentar o tempo disponível para perguntas e participação dos presentes, entre técnicos e pecuaristas.
“Procuramos mostrar nas apresentações uma sequência de fatores importantes, como doenças da reprodução, mastite, problemas de casco e outros, que são os grandes causadores de descarte e que, se reduzidos aqui ou ali, permitirão reter só as melhores vacas de leite”, afirma José Luiz Vasconcelos, o professor Zequinha, da Universidade Estadual Paulista (Unesp/Botucatu-SP) e coordenador da Conapec Jr., empresa de consultoria agropecuária de alunos e realizadora do evento.

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Leia a íntegra desta matéria na edição Balde Branco 652, de abril 2019

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